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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

IMAGENS SECRETAS DA NASA

numca se sabe o que o centro da nasa tem la escondido

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

2012 TEMOS POUCO TEMPO


A expectativa de acontecimentos dramáticos no futuro tem dado margens para debates e controvérsias, sendo assim, o mundo já tem até uma data definida para esses terríveis acontecimentos, de acordo com os artigos dispostos na rede mundial de computadores: 2012, o ano do “fim dos tempos”, com o desaparecimento de 3/4 da população mundial.

Há, todavia, uma coincidência entre os registros presentes em todas as religiões, tradições, profecias de místicos e agora também a ciência, que estuda a probabilidade de que uma catástrofe universal possa estar a caminho.


Por que as autoridades mundiais criariam um banco de reserva de sementes nas geleiras das ilhas norueguesas de Svalbard, no Ártico, se não estivessem prevendo alguma ocorrência para breve? Esse banco deverá abrigar 4,5 milhões de sementes, e foi inaugurado em fevereiro de 2008. É denominado “caverna do juízo final” ou a Arca de Noé.

Claro que tem muita bobagem, desinformação científica e misticismo, espalhados por quase dois milhões de sites sobre o assunto, mas há também algumas indicações sérias de que algo estranho está no “ar”.

Pesquisadores vêm anunciando que, após dramáticos fenômenos cataclísmicos que estão prestes a assolar a face da Terra, esta vai apresentar uma nova geografia. Isso não sem causar a perda de bilhões de seres humanos.

Um documentário no History Channel despertou a atenção de muitos para a profecia da civilização Maia. Sem a tecnologia que nossa civilização possui em tempos atuais, esses povos foram capazes de prever com exatidão (estudos atuais comprovam) uma grande efeméride astronômica em que o Sol, a Terra e a Lua estarão alinhados com o centro da Via Láctea em 21 de dezembro de 2012.


Várias civilizações falam de uma destruição quase que total da atual humanidade, com coincidências de informações, inclusive com textos bíblicos. As versões são diversas: alinhamento galáctico, aproximação de um astro (cometa, Planeta X, estrela anã-marron, etc).
Místicos e espiritualistas afirmam que tais acontecimentos são processos de uma escala na evolução humana e que a humanidade deverá dar um salto quântico em sua trajetória, passando da 3º para a 4º dimensão. Mas nesse número de pessoas seria restrito.

Profecias dos povos

Civilizações falam de uma destruição total da atual humanidade que ocorre de tempos em tempos e esperam para breve uma nova transformação. Nos registros de todos os povos há coincidências de informações, inclusive apresentando características similares à trechos no Antigo e Novo Testamento.

O ano de 2012, aliás, é o preferido das profecias em todas as religiões e civilizações. Para os povos polinésios chamados Maoris, no ano de 2012, o “véu vai cair”, significando o fim da barreira que separa o mundo espiritual do físico. Isso só poderia ocorrer, com uma alteração dimensional.

O assunto é tão atraente para o público internauta, que em 5 de maio de 2008 havia 1.100.000 (um milhão e cem mil) sites na rede internet, falando sobre o assunto “2012 end”. Quatro dias depois, no dia 13, há eram 1.580.000.

Os Maias assombram o mundo até hoje com uma profecia que prevê o fim do tempo atual no calendário deles e, em conseqüência, na contagem no calendário que conhecemos. Esse fim de era tem data prevista por eles: Sábado, dezembro de 2012. Após, um fenômeno de âmbito universal, começaria o “tempo fora do tempo”. Isso representa, de acordo com a profecia, uma transformação planetária, mas não o fim da vida no planeta.



Segundo ainda o Calendário Maia, no solstício de Inverno, 21 de Dezembro de 2012, a Terra passará por uma espécie de transformação em sua crosta, e isso será catastrófico para quase todos os seres vivos. O acontecimento seria tão apavorante que o mundo que conhecemos hoje desaparecerá para dar lugar à “outra” Terra, com nova geografia.

A nova geografia da Terra após o “fim”

Curiosamente, até já estão sendo desenvolvidos novos mapas da geografia terrestres após as alterações físicas que supostamente ocorrerão. Especula-se que a Europa e a América do Norte sofrerão um deslocamento de milhares de quilômetros em direção ao Norte, e seu clima se tornará polar.


Gordon Michel Scallion, que diz ter a capacidade de antever o futuro, é um dos mais populares na atualidade. Fatura horrores com a venda de um mapa do que seria a nova geográfica do planeta após a destruição universal que supõe, ocorrerá em 2012.
Em seu mapa, o Vale do Paraíba também ficará submerso (imagem acima).


Nos anos 40, o paranormal norte-americano Edgar Cayce fez várias previsões sobre profundas transformações sobre a face da Terra, e com outros pesquisadores, chegou à conclusão que o planeta deverá enfrentar um grande cataclisma em breve. Cayce previu que a Atlântida ressurgirá das profundezas das águas e que a América do Norte e Japão desaparecerão por completo.
Com o desaparecimento da América, desapareceria a corrente do Golfo o que levaria uma “era do gelo” até o norte da Europa e os países da Grã-Bretanha.

Uma nova era glacial

Um dos acontecimentos do passado remoto do planeta que mais intrigam a comunidade científica é a alteração climática abrupta. Esse fenômeno ocorre em períodos de milhares de anos e teria ocorrido pela última vez, provavelmente por volta de 10.000 a 12.000 anos atrás. Nós o conhecemos como “era do gelo”

Tal período na pré-história é conhecido como Holoceno e durante essa era houve uma extinção em massa da fauna. Na Sibéria foram encontrados mamutes congelados em perfeito estado de conservação, estando eles em pé e com capim na boca, o que leva a crer que houve uma queda instantânea de temperatura, provavelmente em 100 graus negativos em questão de minutos.


Alguns geólogos afirmam categoricamente que a Terra está passando pelo fim de um ciclo de 11.500 anos e que esse período será fechado com uma nova glaciação. Segundo esses cientistas, é o limiar de uma era e com ela, já é de conhecimento dos governantes mundiais que uma hecatombe universal já se mostra claramente, através de fenômenos indicativos como tsunamis, alterações climáticas, furacões e terremotos.
Cerca de 18 terremotos foram registrados anualmente no mundo. Até o Brasil está experimentado essas atividades sísmicas assustadoras. Alterações climáticas no Sul do País seriam então causadas por esse enfraquecimento do magnetismo terrestre e causam alterações climáticas, a exemplo do que ocorre em Santa Catarina.

Anomalias magnéticas

Um campo magnético envolve o Planeta Terra e nada funcionaria ou viveria sem ele no mundo, nem pessoas, nem bichos, nem aparelhos eletroeletrônicos. É esse campo eletromagnético que protege o planeta contra as radiações solares e é por ele que uma bússola indica sempre a posição do “norte”.
Mas esse “norte” nem sempre esteve onde hoje está!

E por que os governos estariam silenciosos? Essa é a pergunta dos que crêem piamente nessas transformações. Boatos existem, estão espalhados em milhares de sites na Internet, e fomenta os mais diversos sentimentos e conclusões. O fato é que estranhas anomalias vem acontecendo no planeta e prova disso são os distúrbios magnéticos cada vez mais presentes.

Ainda não há explicações plausíveis sobre o que está acontecendo com as abelhas que desaparecem repentinamente. Como se sabe, insetos e animais são especialmente se utilizam do campo magnético da Terra, no entanto, “algo” vem alterando esse processo natural, fazendo com que baleias e pingüins percam-se em praias distantes de seus habitats.


Pesquisadores da área geológica tem a convicção de que o centro da Terra seja um núcleo composto de ferro fundido. Dentro desse centro, correntes elétricas existentes em seu núcleo de ferro é que criam o campo magnético do planeta, uma espécie de “dínamo”.

A ciência anuncia

O cenário apocalíptico está preparado com a inversão da polaridade no planeta, e confirmando-se essa alteração, cientistas descobriram que está ocorrendo o enfraquecimento do campo magnético terrestre. Isso é o aviso de que em breve, a Terra pode parar de girar e em seguida promover a inversão do sentido da rotação bem como a inversão dos pólos magnéticos. Com isso, o caos seria total.

Explicando melhor esse processo: estudos científicos comprovam facilmente que, de tempos em tempos, ocorre a inversão de polaridade do planeta. Em consequência disso, a Terra “tomba” no espaço, isto é, realinha-se.
Par alguns, o motivo seria um alinhamento galáctico, em que o nosso Sol passa por sua magnitude de intensidade no seu magnetismo. Para outros, as anomalias seriam causadas pela aproximação periódica de um enorme corpo celeste que tem uma órbita errante. Seu retorno causaria alterações em todo o Sistema Solar.

O fato é que o campo magnetizado do planeta é criado devido à presença de partículas de ferro no magma de Terra, formando um tipo de geodínamo que gira e leva junto a camada superficial mais fina do planeta, ou seja, a sua crosta que tem pouca espessura em relação ao seu núcleo.

Embora o planeta tenha solidez em sua crosta, essa camada é fina e praticamente bóia sobre a movimentação líquida de seu interior. Há períodos, porém, em que esse núcleo planetário passa a girar no sentido contrário, o que já poderia estar acontecendo.
Em determinado momento, a Terra então pára de girar durante um período, e retorna o seu movimento em sentido contrário, alterando tudo o que está em sua superfície.
Após isso, o Sol reaparece, nascendo no poente.


Em matéria publicada pelo jornal “Sunday Times” de Londres, o cientista Nils Olsen e sua equipe do Centro de Ciência Planetária da Dinamarca anunciaram que o mundo está em vias de passar por dramáticas mudanças, pois que seria iminente a inversão dos pólos magnéticos da Terra. O anúncio está fundamentado na descoberta de grandes buracos no campo magnético do planeta, no Ártico e no sul do Atlântico



Ciência e religião concordam?

“E logo depois da tribulação daqueles dias, escurecer-se-á o sol, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potestades do céu serão abaladas. E então aparecerá o sinal do Filho do Homem no céu, como o relâmpago que sai do oriente e se mostra até o ocidente”.

(Mateus, cap.24,v.27:)

Os egípcios acreditavam na vida cíclica da Terra e uma periódica renovação. No Tibete, 2012 seria o ano em que reaparecerá a cidade fantástica de Shamballla, que para eles, fica entre o plano físico e espiritual e é a morada dos grandes mestres, heróis e avatares.

Estudiosos, religiosos, místicos e não-místicos afirmam ver registros dessa hecatombe em códigos da Bíblia através de frases como “cometa”, “Dia do Senhor”, Três dias de trevas”, “atribulações”, “Terra aniquilada”, e “2012″.

Segundo vários videntes da igreja católica, atribui-se a “Maria, Mãe de Jesus”, a vinda em 2012 de um cometa que se chocará ou passará perto, e que novas terras surgirão do fundo do mar. Será um período de trevas, onde as pessoas devem ir se preparando com reservas de alimentos e água. As profecias católicas dizem que serão três dias e três noites em que o Sol não nascerá e ninguém deve sair de casa. Após esse período, o Sol nascerá no oeste e não no leste como agora.

No Espiritismo, espera-se um momento onde haverá desencarne em grande número, o que é chamado por eles de “Resgate Coletivo”. O médium Chico Xavier alertava que essas coisas ocorreriam quando se aproximasse do Sistema Solar um astro (Planeta Chupão ou Astro Higienizador) que causaria a extinção de quase toda a população do nosso mundo devido à seu forte magnetismo.

O profeta Michel de Nostradamus também fez várias previsões sobre a chegada de um corpo celeste que alteraria o magnetismo dos planetas do Sistema Solar, causando cataclismos.

“Aparecerá no céu, no norte, um grande cometa”.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009


A região de Los Angeles viveu horas de grande apreensão na madrugada de ontem

Uma verdadeira Batalha em Los Angeles



Os holofotes atuaram durante toda à noite



As baterias antiaéreas desta cidade e arredores dispararam, durante a madrugada, granadas sobre granadas contra um objeto voador não identificado que foi visto movimentando-se pelo céu.

O referido objeto foi primeiramente avistado perto da localidade de Baldwin Hills, subúrbio desta cidade, pouco depois de três horas da madrugada. Imediatamente se fez uma verdadeira barragem de holofotes e de fogo antiaéreo contra o móvel de feitio indistinto que voava em velocidade reduzida.

Pouco depois o objeto misterioso rumava em direção à Califórnia Meridional.

Observadores chegaram a ver segundo declararam, cerca de dois ou mais aparelhos aéreos, aviões de guerra, que teriam sido avistados no raio de ação de vinte ou trinta holofotes. Mais tarde, porém, essa suposição foi posta de lado, porque se verificou não se tratar do objeto procurado, mas um dos aviões americanos que tinham saído em sua perseguição.

O fantástico visitante noturno movia-se no rumo sul, presumidamente sobre Huntington Park, na extremidade ocidental de Los Angeles, para a direção de Long Beach, pela costa. As quase três e meia, observadores teriam visto o objeto sobre o rico campo petrolífero e as colinas ao sul de Long Beach, com os holofotes acompanhando-o de perto, e contendo-o num centro de luz. Granadas eram vistas explodindo freqüentemente perto do alvo perseguido, mas nenhuma parecia atingi-lo.

O canhoneiro parou finalmente por volta das três e meia da madrugada.

Antes de se verificar a estranha ocorrência, havia sido ordenado o Black Out pelas as autoridades de precaução contra raios aéreos. A medida atingira quase toda a zona costeira da Califórnia, e não se soube de imediato, qual o motivo determinante.

Tanto relativamente ao Black Out somo ao caso do objeto em movimento que foi atacado pelas baterias antiaéreas nada puderam declarar as autoridades de precaução antiaérea. Isso se deu na área do porto de São Pedro que teve Black out às duas horas e vinte oito minutos da madrugada, em Santa Mônica, que o teve dois minutos depois. Em San Bernardino, a 50 milhas de Los Angeles, no interior, a ordem do apagar das luzes foi dada às duas horas e quarenta e dois minutos e três horas da madrugada e as autoridades competentes a renovaram sem explicação.

Os jornalistas, naturalmente interessados pelo que se dera na madrugada nesta cidade e arredores procuraram as autoridades do exército para que lhes explicassem. Nada quiseram, todavia declarar as mesmas, e logo, vários palpites começaram a correr, havendo quem supusesse se tratar de um balão ou de algum pequeno aeroplano que tivesse passado sobre a área da Califórnia e que poderia ter sido inimigo ou até mesmo americano.

Esta suposição foi baseada no fato de que o referido objeto levara aproximadamente 30 minutos para atravessar 25 milhas, o que representa uma velocidade muito reduzida para um avião de guerra.

Aviões do exército entraram imediatamente em ação, mas não se disse se conseguiram entrar em contato com o objeto novamente.

"Nada podemos declarar, enquanto não recebermos informações completas sobre esta ação", disseram as autoridades.

"Não houve qualquer informação de que tivesse havido sequer a mínima tentativa de lançamento de bombas em toda a área atravessada pelo misterioso objeto e visitante noturno, embora nela haja, como se sabe muitas fábricas de materiais de importância vital para a defesa do país, como estaleiros e outras indústrias de defesa.

Toda a estrada ficou como dia devido os holofotes, desde Los Angeles a algumas milhas fora.

Aliás, as medidas anteriores de precaução antiaérea tinham compreendido larga área, indo de San Luis Blapo até a fronteira mexicana, numa extensão de trezentas milhas da linha da costa da Califórnia.

Durante todo este tempo, porém, não houve nenhuma prova de atividade inimiga na área. O Black Out anterior à noite foi ordenado como precaução devido à presença de um submarino inimigo ao longo da costa da Califórnia.

O objeto misterioso foi assinalado e perseguido pelos canhões antiaéreo e pelos feixes de luz dos holofotes, numa altura de oito mil pés ou mais.

Por fim, de San Francisco se comunicou o texto de uma nota divulgada pelo "comando da defesa no ocidente", que resumiu todas as informações espalhadas, não elucidando, porém o objeto que tanta sensação causou.

"Cidades na área de Los Angeles foram sujeitas ao Black Out às duas horas e vinte e seis minutos da madrugada de hoje, por ordem do comando de interceptadores, ao ser assinalado na área um aparelho voador não identificado. Embora notícias desencontradas corressem e todo esforço fosse feito para se averiguar os fatos, tornou-se evidente que não foram atiradas nenhuma bomba e nem derrubado nenhum avião. Houve considerável atividade de fogo antiaéreo, e o sinal de tudo limpo foi dado às sete horas e vinte e um minutos desta manhã".

OVNIS NO TEXAS NOS EUA


Objetos voadores não-identificados (OVNIs) parecidos com cometas foram vistos por alguns segundos nos céus da cidade de Austin, no Texas, nos Estados Unidos.

A autoridade americana de aviação afirmou que os OVNIs devem ser apenas escombros dos satélites russo e americano que bateram e explodiram no espaço recentemente.

Em um clube de campo da região, golfistas contam que viram uma grande bola brilhante com uma longa cauda dourada cruzar o céu.

O comando militar estratégico norte-americano afirmou que não há qualquer relação entre a colisão de satélites e os fenômenos observados no Texas.

Já o órgão americano de aviação advertiu seus pilotos no sábado sobre os perigos de os escombros de satélite caírem na Terra.


“O professor da Universidade Central da Flórida, nos EUA, Costas Efthimiou’s, disse ao site Live Science, na última quarta-feira, que trabalhos pseudo-científicos sobre esse tema levam o público a acreditar na existência dos vampiros e, por isso, decidiu fazer sua pesquisa.

O estudo se baseia em uma teoria matemática bastante conhecida, a progressão geométrica. Segundo a lenda, baseada na história do príncipe romeno Vlad Tsepes – O empalador – e também conhecido como Conde Drácula, os vampiros se alimentam de sangue humano e depois que transformam sua vítima em outro morto-vivo. Este, por sua vez, parte em busca de outro alvo.

De acordo com o professor, em 1600, quando surgiu a lenda, a população humana era de 536.870.911 pessoas. Se primeiro vampiro existisse e fizesse sua primeira vítima, um mês depois haveria dois vampiros. Após 30 dias, quatro, depois 16 e assim sucessivamente. Dois anos e meio depois a população mundial lestaria completamente vampirizada e não sobraria nenhum ser humano normal para contar a história.

Se levada em conta a taxa de mortalidade do período, o desaparecimento seria mais rápido. A taxa de natalidade não conseguiria conter o efeito. “A longo prazo a humanidade não sobreviveria nem que dobrasse a cada mês. E as pessoas não têm essa capacidade”, diz o professor.”

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009


LOBISOMEM AMERICANO EM LONDRES, UM

por André Bozzetto Junior

“25 anos de um clássico absoluto.”


Em uma época onde os grandes estúdios cinematográficos investem centenas de exorbitantes milhares de dólares em suas produções, os efeitos especiais se mostram cada vez mais modernos e mais apegados aos recursos de computação gráfica, e principalmente, em um período onde a esmagadora maioria dos freqüentadores dos cinemas são jovens e adolescentes acostumado às imagens e ritmos frenéticos popularizados através da “geração MTV”, parece cada vez mais difícil um filme atravessar as décadas e ainda ser considerado um clássico referencial, com potencial jamais superado dentro de seu respectivo gênero. Dentro desse seleto grupo de pérolas, certamente se inclui “Um Lobisomem Americano em Londres”, dirigido por John Landis em 1981, e que está completando 25 anos de seu lançamento ainda desfrutando do status de clássico
inquestionável, se mantendo atual tanto em termos de recursos técnicos quanto em relação à qualidade de seu enredo.

Hoje em dia, me parece muito pouco provável que qualquer leitor da Boca do Inferno ainda não tenha assistido a esse filme, ou pelo menos ouvido falar dele. Acredito que poucos filmes tenham uma cena tão marcante, referenciada e cultuada com a cena em que o protagonista se transforma em lobisomem pela primeira vez. Não é à toa que tal cena, realizada com tanto esmero e brilhantismo, acabou sendo fundamental para que o maquiador Rick Baker ganhasse o primeiro de seus sete prêmios “Oscar” concedido pela sempre exigente Academia Norte-americana de Cinema. De qualquer forma, seria extremamente injusto avaliar o filme unicamente pelo mérito dos efeitos especiais, uma vez que essa obra ainda conta com um roteiro que, apesar de simples, se revela bastante envolvente, um trabalho de direção estupendo por parte de Landis (que até então só havia feito sucesso dirigindo comédias como “Os Irmãos Cara-de-pau”), que consegue imprimir ao filme um bom ritmo, mesclando cenas de humor refinadas, passagens repletas de tensão e suspense, e ainda momentos violentos e realmente aterradores.





Os primeiros vinte minutos do filme já são praticamente um show à parte, que deveria servir como referência para muitos diretores atuais, como exemplo de como se pode criar, em poucos minutos, um clima de suspense e perigo iminente que realmente deixa o espectador tenso e conectado ao que está assistindo.

O filme começa com os créditos aparecendo em meio a imagens das desoladas e inóspitas paisagens do interior da Inglaterra, ao som de “Blue Moon” interpretada magistralmente por Sam Cooke. Já está anoitecendo e o céu obscuro não promete nada de bom, quando então vemos uma camionete repleta de ovelhas parar junto a uma encruzilhada. Do meio das ovelhas saem David Kessler (David Naughton) e Jack Goodman (Griffin Dunne), dois amigos norte-americanos que estão passeando pela Europa. O motorista da camionete lhes indica o caminho até o vilarejo mais próximo, e lhes adverte para que “evitem os pântanos e fiquem na estrada”. Os dois seguem caminhando e conversando descontraidamente, hora reclamando do frio, hora motivados com as expectativas da viagem. Já nesse momento se percebe a perfeita química entre os dois jovens atores, que de certa forma quase convence o espectador de que eles são realmente grandes amigos e que se conhecem desde criança. Essa empatia entre o público e os personagens é fundamental para que as cenas posteriores causem o devido impacto a que se propõem.





As primeiras sombras da noite já encobrem a paisagem quando a dupla chega ao vilarejo e se dirigem para uma espécie de taverna chamada “Cordeiro Massacrado”. Ao entrarem no recinto, os jovens são recebidos com uma frieza quase hostil por parte dos freqüentadores do local. A medida em que o ambiente recobra a descontração, Jack fica intrigado ao ver na parede o desenho de um pentagrama iluminado por velas. O rapaz zombeteiramente menciona com David que no filme do “Wolf-Man” aquela é a marca do lobisomem (essa é a primeira de várias citações ao clássico estrelado por Lon Chaney Jr.), portanto o símbolo na parede deve servir para manter os monstros distantes. Mal sabia ele como estava certo.

Sem conseguir resistir a curiosidade, Jack acaba pergunto para que servia o símbolo na parede, e rapidamente ele descobre que não foi uma boa idéia. Todos os freqüentadores da taverna se mostram irritados e praticamente expulsam os dois viajantes dali, mas não sem antes advertirem novamente para que “evitem os pântanos e fiquem na estrada”, acrescentando ainda um tenebroso “cuidado com a lua”. David e Jack partem sem entender muito bem o motivo daquele comportamento estranho, enquanto na taverna as pessoas ficam discutindo: alguns acham que não adiantaria contar a verdade aos forasteiros, pois estes não acreditariam, outros achavam que foi um erro deixa-los partir, e que deveriam ir atrás deles.





A essa altura a dupla de amigos já está andando a esmo pelos úmidos e nebulosos pântanos que circundam a região. Apenas, quando a lua cheia passa a brilhar no céu, os dois se dão conta de que saíram da estrada e se perderam. Mas é tarde demais: uma fera desconhecida passa a espreitá-los e perseguí-los em meio à escuridão, e logo o pior acontece: a terrível criatura surge de surpresa e estraçalha Jack com extrema ferocidade. Apavorado, David foge correndo, mas depois decide voltar para ajudar o amigo, sendo também atacado pela criatura. Quando David está prestes a ser morto pelo monstro, surgem os freqüentadores da taverna “Cordeiro Massacrado” e fuzilam a fera. David está muito ferido e acaba perdendo a consciência.

Essa primeira parte do filme é desenvolvida com grande maestria, valorizando a paisagem local como um elemento a implementar o suspense, abusando dos efeitos sonoros e da subjetividade no momento em que o lobisomem está cercando os viajantes, e não poupando no sangue e na violência no momento em que os jovens são atacados. Uma seqüência memorável e que ainda hoje me parece um dos pontos altos do filme.

Em seguida vemos David acordando em um quarto de hospital em Londres. Lá lhe explicam que ele e Jack foram atacados por um maníaco, que seu amigo acabou sendo morto, e que provavelmente ele também seria caso os moradores locais não tivessem intervindo e baleado o assassino. David tenta argumentar que eles não foram atacados por um maníaco, mas sim uma fera. Porém, acreditando que o jovem estivesse traumatizado pelo acontecido, ninguém lhe dá importância.

Enquanto se recupera no hospital, David passa a paquerar a enfermeira Alex (Jenny Agutter) ao mesmo tempo em que é atormentado por terríveis pesadelos. Para piorar, recebe a inusitada visitada de seu amigo Jack, agora transformado em um fantasma dilacerado (mais um ótimo trabalho de maquiagem de Backer) que lhe explica que ambos foram atacados por um lobisomem, e que na próxima lua cheia David também se transformará em um. Apavorado, David pensa estar perdendo sua sanidade, mas depois que sai do hospital e vai passar uns dias na casa da enfermeira Alex, as visitas do fantasma de Jack continuam, e quando a lua cheia finalmente chega, todos sabem o que acontece. Temos a mais fantástica cena de transformação já vista em um filme de lobisomem, em um show de maquiagem e feitos especiais jamais superados no gênero, e que deixa no chinelo as transformações nada realistas feitas em CGI em filmes como “Lua Negra”, “Van Helsing” ou “Amaldiçoados”. Pronto, Londres tem uma fera brutal e sanguinária solta nas ruas, pronta para estraçalhar quem cruzar o seu caminho.

Desnecessário dizer que o filme possui mais uma dúzia de cenas memoráveis, que já foram largamente mencionadas e debatidas, como o ataque do lobisomem dentro do cinema, a fantástica seqüência de acidentes de trânsito quando o monstro está correndo pelo centro da cidade, e a já clássica cena em que a fera persegue um pobre infeliz pelas galerias desertas do metrô, apenas para lembrar algumas.

Paralelamente ao enfoque no suspense e no horror, o filme também dá destaque para o humor, que a partir daqui passou a ser um elemento incorporado em quase todos os filmes de terror desenvolvidos ao longo da década de 1980. Mas quando se fala em humor, é preciso que se tenha a noção de que se trata de um humor sutil e ocasional, e não algo forçado e que inevitavelmente descamba para a baixaria, como no caso dos filmes de “horror adolescente” feitos atualmente. Impossível não se divertir com a cena em que David acorda completamente nu dentro da jaula dos lobos no zoológico, e precisa inventar uma série de artimanhas para sair daquela situação constrangedora.

Também é valido salientar que o sucesso do filme não se deu por acaso, uma vez que ele foi longamente planejado por Landis e Backer. Ao assistir os extras do DVD nacional do filme, ficamos sabendo que Backer começou a elaborar os efeitos especiais do filme cerca de nove meses antes das filmagens terem início, e para isso montou uma equipe com seis ajudantes convocados especialmente para esse fim. Landis, por sua vez, ficou dez anos com o roteiro do filme guardado por falta de verba para realizá-lo. Até que, com o sucesso da comédia “Os Irmãos Cara-de-pau”, a Universal acabou dando um voto de confiança para o diretor, e decidiu bancar o seu tão almejado filme de lobisomem. Decisão mais do que correta.

Por todos esses fatores apresentados acima, “Um Lobisomem Americano em Londres” será sempre uma referência de destaque quando se falar em filmes de lobisomem, da mesma forma que “A Noite dos Mortos-vivos” será sempre um marco para os filmes de zumbis e “Sexta-feira 13” para os slasher-movies.

Como curiosidade final, fica também o pesar pelo fato da dupla de atores David Naughton e Griffin Dunne não terem conseguido desenvolver com sucesso suas carreiras. Ambos participaram de uma infinidade de filmes “meia boca” que obtiveram pouca ou quase nenhuma notoriedade. Talvez a única exceção seja o ótimo “Depois das Horas” dirigido pelo cultuado Martin Scorsese e que foi protagonizado por Griffin Dunne.

Atualmente, Dunne tem se dedicado à função de diretor, dirigindo em sua maioria filmes de drama e comédia, produzidos diretamente para a televisão. Naughton continua atuando, tendo participado de filmes constrangedores como “Abelhas - Ataque Mortal” e “Prisioneiro das Trevas”, e atualmente parece estar voltando aos filmes de lobisomem, já que fará o papel do Xerife Joe Ruben em “Big Bad Wolf”, filme do diretor Lance W. Dreesen, que promete extrema violência e muito gore, e cujo lançamento está programado para o segundo semestre de 2006.


André Bozzetto Junior

UM LOBISOMEM AMERICANO EM LONDRES
(An American Werewolf in London, Inglaterra/EUA, 1981) - 97 minutos
Direção: John Landis
Roteiro: John Landis
Produção: George Folsey Jr.
Produção Executiva: Peter Guber; Jon Peters
Música: Elmer Bernstein
Fotografia: Robert Paynter
Direção de Arte: Leslie Dilley
Efeitos Especiais: Neil Corbould; Martin Gutteridge; Garth Inns
Edição: Malcolm Campbell
Maquiagem: Rick Baker; Robin Grantham; Beryl Lerman
Elenco: David Naughton (David Kessler); Jenny Agutter (Enfermeira Alex Price); Griffin Dunne (Jack Goodman); John Woodvine (Dr. J. S. Hirsch); Lila Kaye; Joe Belcher; David Schofield; Brian Glover; Rik Mayall; Sean Baker; Paddy Ryan; Anne-Marie Davies (Enfermeira Susan Gallagher); Frank Oz (Mr. Collins/Miss Piggy - voz); Don McKillop (Inspetor Villiers); Paul Kember (Sargento Paul Kember); Colin Fernandes (Benjamin); Albert Moses; Michele Brisigotti (Rachel Kessler); Mark Fisher (Max Kessler); Gordon Sterne (Mr. Kessler); Paula Jacobs (Mrs. Kessler); Christopher Scoular (Sean); Brenda Cavendish (Judith Browns); Mary Tempest (esposa do Sean); Sydney Bromley; Frank Singuineau; John Landis (homem sendo esmagado numa janela - não-creditado)

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Afinal, há vida fora do planeta Terra?
Pesquizas científicas apontam a presença de componentes vitais em outros planetas, tais como gás metano, gás carbônico e, principalmente, água. Dados demonstraram o Universo quase que como um infinito em expansão. São inúmeros planetas e luas, além de diversos sistemas solares.

Será que estamos realmente sozinhos?
Existirá uma raça de seres mais inteligentes do que nós?